Microsoft lança extensão de segurança para o Google Chrome

A Microsoft quer tornar a navegação na web mais segura mesmo em browsers rivais, e para isso anunciou um antivírus na forma de uma extensão para o Google Chrome.

A extensão Windows Defender Chrome, que pode ser baixada pela loja do navegador do Google, inclui uma lista de endereços maliciosos que têm o acesso bloqueado para garantir que informações do usuário não sejam roubadas.

Ela também foi projetada para impedir o carregamento de malwares no PC, e para proteger usuários de e-mails de phishing.

O Google já usa um sistema próprio para proteger usuários, então a extensão da Microsoft pode funcionar como uma camada extra de segurança.

De acordo com a Microsoft, o Windows Defender é 99% eficaz contra phishing, enquanto o Chrome é apenas 87% eficaz – então a extensão pode ser bastante útil para quem quer evitar ao máximo cair nesse tipo de golpe na web.

Amazon ultrapassa Google e se torna segunda empresa mais valiosa do mundo

 

A Amazon, gigante varejista com atuação tímida no Brasil, mas que é dominante nos Estados Unidos, ultrapassou a Alphabet, conglomerado dono do Google, em valor de mercado. A empresa de Jeff Bezos é, agora, a segunda mais valiosa do mundo.

Como informa a Bloomberg, a Amazon vale hoje US$ 768 bilhões, enquanto a Alphabet é avaliada em US$ 762 bilhões – “apenas” US$ 6 bilhões de diferença, que podem mudar de acordo com as flutuações do mercado de ações nos próximos dias.

A líder do ranking continua sendo a Apple, que mantém uma larga vantagem em relação ao segundo lugar. A Maçã é avaliada em US$ 892 bilhões, e analistas preveem que a empresa pode bater a marca história de US$ 1 trilhão em até dois anos.

Vale destacar que, entre as três companhias, a Apple é a que está há mais tempo no mercado, pública desde 1980. Já a Amazon estreou na bolsa de valores em 1997, enquanto o Google (antes de criar a Alphabet) se tornou uma empresa pública em 2004.

Nada impede, porém, que o cenário mude nos próximos dias, e que a Alphabet recupere o segundo lugar, caso ocorra um repetino aumento no valor de suas ações ou uma repentina queda no valor da Amazon, por exemplo.

Entenda o escândalo do Facebook que comprometeu dados de mais de 50 milhões

Você deve ter ouvido falar recentemente do último “escândalo” do Facebook. Segundo uma série de reportagens do Guardian, uma empresa – chamada Cambridge Analytica – coletou os dados de mais de 50 milhões de usuários da rede social. E, de posse desses dados, fez campanhas políticas que podem ter tido influência decisiva em diversos acontecimentos globais, como a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, embora o seu impacto seja difícil de ser medido.

Boa parte das informações sobre o caso vêm de Christopher Wylie, um funcionário da Cambridge Analytica que viu o poder da arma política que havia ajudado a criar e decidiu falar sobre ela ao jornal. O curioso é que os dois lados da história – o Facebook e a empresa – insistem que é o outro que está errado. Segundo o Facebook, a Cambridge Analytica usou de maneira indevida os dados de seus usuários.

Mas a empresa, por sua vez, diz que o Facebook sabia o que estava sendo feito e não tomou praticamente nenhuma atitude para impedi-los. A partir disso, eles teriam determinado que não havia nada de errado e seguiram adiante, coletando ainda mais dados. O resultado disso pode ser visto em uma série de situações políticas no mundo todo.

O caso, de qualquer maneira, é extremamente grave e merece uma explicação mais detalhada. A resposta oficial do Facebook a ele – que ainda não veio – pode selar o destino da empresa. E independente dela, o caso deve mudar a forma como as redes sociais tratam os dados de seus usuários, e reforça a questão: tome muito cuidado com o que você consome e compartilha na internet, porque aquele teste inocente que você faz no Facebook pode alimentar a campanha política de algum candidato que você despreza, independentemente de sua posição ideológica.

O começo

Wylie, atualmente um jovem de 28 anos, aprendeu sozinho a programar e estudou direito na London School of Economics, na Inglaterra. Embora ele originalmente estivesse interessado em pesquisar maneiras de prever as tendências da moda, ele acabou indo trabalhar em política. Empregado por partidos, ele tentava entender como eles poderiam atrair mais eleitores usando todo tipo de informações.

Nessa linha de pesquisa, ele começou a se interessar pela possibilidade de prever tendências políticas com base em traços de personalidade. Se uma pessoa fizesse um teste de personalidade do Facebook, por exemplo, um partido político seria capaz de decidir, com base nos resultados dela, se ela poderia se tornar uma eleitora do partido. Era uma ideia que, se comprovada, poderia valer muito para os partidos.

Foi então que Wylie foi abordado por Alexander Nix, o CEO de uma empresa chamada SCL Elections que pretendia fazer exatamente isso. A empresa era parte do SCL Group, que realizava trabalhos para os departamentos de defesa dos EUA e do Reino Unido, entre outros. A área de atuação dela era “operações psicológicas”, ou “psyops”, em inglês: a técnica de manipular a opinião das pessoas por meio de “dominação informacional”: uma mistura de rumores, desinformação e notícias falsas. 

Nix contratou Wylie como diretor de pesquisa do grupo. Nesse cargo, Wylie conheceu Steve Bannon, o editor do site de extrema-direita Breitbart (e chefe de estratégia da campanha de Donald Trump), que se interessou pela sua área de pesquisa. Bannon apresentou Wylie a Robert Mercer, um bilionário CEO da Renaissance Technologies – um fundo de investimentos voltado para financiar a agenda política da direita.

E Mercer comprou a ideia de Wylie, literalmente: ele investiu milhões de dólares para que Nix e Wylie fundassem uma empresa dedicada a explorar a possibilidade de usar dados do Facebook para manipular a opinião política dos usuários. Essa empresa viria a ser a Cambridge Analytica. Mas para chegar a esse ponto, Wylie e Nix precisavam de dados com os quais trabalhar.

Coleta massiva

É nesse ponto que entra na história o pesquisador Aleksandr Kogan. Kogan criou um teste de personalidade que, segundo o Guardian, foi essencialmente copiado de outro teste que já havia sido usado para estudar a ligação entre personalidade e opinião política. Ele então ofereceu esse teste à Cambridge Analytica e usou o Facebook para compartilhá-lo, a fim de fazer a coleta de dados para a empresa.

No total, cerca de 320 mil pessoas fizeram o teste, chamado de “thisisyourdigitallife”, ao longo de 2014. Para isso, era necessário dar à empresa acesso aos dados do seu perfil – algo que poucas pessoas notavam quando clicavam para fazer o teste. E o que menos gente ainda percebeu era que, ao autorizar o teste a acessar seus dados, você também o autorizava a acessar os dados de seus amigos.

Dessa forma, cada pessoa que fez o teste entregou, além dos próprios dados, as informações pessoais de 160 amigos, em média. Esses dados incluiam coisas como atualizações de status, fotos , curtidas em posts e páginas, participações em grupos e, em alguns casos, até mesmo mensagens privadas, segundo Wylie.

Por esse meio, em questão de semanas a empresa conseguiu ter acesso a milhões de perfis do Facebook. Segundo Wylie, a rede social sabia que havia algo errado, mas como Kogan alegou que estava extraindo os dados para fins acadêmicos, a empresa não fez nada. “O Facebook não fez o menor esforço para recuperar os dados”, diz Wylie. 

Manipulação

Esses dados foram usados para criar os modelos e algoritmos usados pela Cambridge Analytica para determinar como fazer para manipular as pessoas. De posse deles, a empresa conseguia saber a que tipo de postagem cada pessoa estava suscetível – não só vídeos, textos ou imagens, mas também o conteúdo, o tom e o estilo de cada postagem. Também era possível saber quantas vezes era necessário expor essas pessoas a esse tipo de conteúdo para influenciar sua opinião. 

Uma vez que a empresa tinha esse conhecimento, ela então produzia o conteúdo necessário para produzir esse efeito. Segundo Wylie, a empresa tinha uma equipe inteira de redatores, designers, cinegrafistas e editores capazes de produzir basicamente qualquer conteúdo que tivesse o potencial de influenciar a opinião dos perfis do Facebook aos quais ela tinha acesso. Esse conteúdo poderia ser desde um texto opinativo até  

Depois desse conteúdo ser criado, ele era enviado a uma equipe de targeting. O objetivo dessa equipe era fazer com que cada um desses conteúdos atingisse o maior número possível de pessoas suscetíveis a ele, por quaisquer meios. Poderiam ser posts patrocinados no Facebook, novos blogs ou sites – a equipe garantia que as pessoas-alvo seriam expostas àquele conteúdo de maneira suficiente para mudar a opinião dela para qualquer coisa que os clientes da Cambridge Analytica quisessem. A empresa buscava especialmente aqueles indecisos, que se mostravam capazes de alternar sua opinião sobre como votar no caso do Brexit ou das eleições americanas.

A saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos foram algumas das campanhas de sucesso em que a empresa usou o que Wylie chamou de sua “arma de guerra psicológica”. Com o investimento de Mercer, as duas campanhas políticas acabaram tendo grande sucesso.

Descoberta

Depois da eleição de Donald Trump e da descoberta de que agentes ligados ao governo russo haviam usado as redes sociais como ferramenta para influenciar os votos dos cidadãos americanos, ficou evidente que havia algo errado na maneira como o Facebook estava tratando as propagandas políticas. 

Conforme o congresso investigou as campanhas, o papel do Facebook como ferramenta de manipulação política ficou cada vez mais claro. E nesse ponto surgiu o nome da Cambridge Analytica. Chamados para depor em um inquérito parlamentar, tanto Alexander Nix (o CEO da empresa) quanto um representate do Facebook disseram que a Cambridge Analytica não possuía, nem tinha usado, dados dos usuários da rede social, segundo o New York Times. 

Mas Wylie tinha provas de que a empresa havia, sim, usado esses dados. E de que o Facebook sabia disso desde 2015, e embora tivesse pedido que os dados fossem deletados, não conferiu se isso foi realmente feito. Ele apresentou as provas – que incluíam cópias dos dados obtidos pela empresa e documentos enviados pelos advogados do Facebook – à imprensa, que então tratou o caso como um enorme vazamento de dados da rede social. 

Resposta

A questão, porém, é mais complexa do que um vazamento de dados. Nenhum servidor foi hackeado e nenhuma senha foi comprometida. Kogan alega que durante todo o tempo em que ele coletou e armazenou os dados dos usuários da rede, ele não achava que estivesse fazendo qualquer coisa errada. Afinal, a empresa tinha como saber que essa coleta massiva estava ocorrendo, e tinha como entrar em contato pedindo a suspensão da coleta – mas não o fez.

O Facebook, por sua vez, diz que Kogan é o culpado. Quando Zuckerberg finalmente se pronunciou sobre o caso ontem, ele ressaltou que desde 2014 proibiu que aplicativos de sua plataforma coletassem os dados de amigos das pessoas que os utilizam. “O que houve foi uma quebra de confiança entre Kogan, Cambridge Analytica e o Facebook”, disse. 

Em seu pronunciamento, Zuckerberg diz que a rede social tomou medidas para garantir que problemas desse tipo não voltem a ocorrer. Ele expulsou a Cambridge Analytica de todas as plataformas do Facebook e prometeu que a rede vai investigar todos os apps que já tiveram acesso a esse volume de dados e fazer uma auditoria completa sobre eles, e vai reduzir os dados aos quais os desenvolvedores de apps têm acesso.

Pode ser que essas promessas deem resultados, e a rede social realmente comece a tratar com mais consideração as informações pessoais de seus usuários. Mas se a empresa não cumprisse nenhuma dessas promessas, não seria a primeira vez: no fim do ano passado, a empresa seguia permitindo a publicação de assuntos com discriminação racial mesmo um ano após ter sido avisada de que isso era ilegal (e de ter prometido mudar)

Mas mesmo que as mudanças prometidas pela rede social sejam feitas e deem resultados, o descuido da empresa com os dados de seus usuários já deu resultados suficientes. A eleição de Trump e a saída do Reino Unido da União Europeia são eventos políticos gigantescos e inesperados, que terão impactos materiais nas vidas de milhões de pessoas no mundo todo. E não há nada que a rede social faça que possa desfazer esses eventos. 

Firefox 59 chega com novidades para todos os sistemas e versão empresarial

A Mozilla anunciou a chegada de uma atualização para o seu navegador, o Firefox, que acaba de alcançar a versão 59. O grande destaque deste pacote é que ele traz novidades para todas as plataformas nas quais o programa atua, ou seja, Android, iOS, desktop (Windows, Linux e Mac) e até mesmo Amazon Fire TV.

O grande destaque geral da atualização é o foco na privacidade. Quem acessa o modo de navegação privada do aplicativo da Mozilla agora conta com uma proteção extra: o navegador limita a quantidade de informações que serviços de terceiros podem acessar quando você acessa uma página da web.

A outra principal novidade do Firefox 59 está na velocidade. Os ajustes feitos na parte mecânica do navegador permitem que ele carregue páginas mais rapidamente, reduzindo o tempo de espera e tornando a navegação mais fluída. A nova versão do Firefox Quantum já pode ser baixada para Linux, Mac, Windows, Android e iOS.

Na TV também

Quem usa o Firefox a partir de uma Amazon Fire TV também não está sem novidades, com visual remodelado para facilitar a navegação. A partir de agora, o aplicativo oferece um menu de acesso rápido que o usuário pode preencher conforme a sua necessidade, dispensando a necessidade de digitar a URL para acessar tudo outra vez.

Mozilla FirefoxNovo visual do Mozilla Firefox na Amazon Fire TV.

Versão empresarial

Outra novidade anunciada pela Mozilla é a de uma versão empresarial para o Firefox Quantum. Ela já está em fase Beta, ou seja, já pode ser testada, mas é sempre bom tomar cuidado ao utilizar a versão não estável de um aplicativo. A novidade facilita a vida de profissionais de TI que precisam realizar instalações pré-configuradas do navegador para um grande número de funcionários.

Para testar, é preciso estar cadastrado no programa de Beta do navegador — mais informações podem ser encontradas neste link.

Google divulga mais uma falha no Windows 10 que ainda não foi corrigida

 

A divulgação da falha acontece 90 dias após o Google notificar a Microsoft sobre a existência dela. Em novembro, pesquisadores de segurança do Google descobriram um erro que permite a um usuário normal ganhar acesso de administrador de sistema. Até agora, a Microsoft não soltou nenhum patch para corrigir o erro.

Ao ser alertada, a Microsoft classificou o erro como “importante”, mas não “crítico”, já que ele não pode ser explorado remotamente. Os pesquisadores do Google acreditam que, para a falha ser usada sem acesso direto ao computador, os hackers precisariam combiná-la com a execução remota de um código.

Ainda não está claro se a Microsoft pretende corrigir o erro. A empresa ainda não soltou um patch para a falha no Edge divulgada no começo da semana pelo Google. Ao Neowin, o Google disse que o fato das duas vulnerabilidades terem sido divulgadas tão próximas foi apenas coincidência, e não algo planejado.

mritecnologia.com.br | (11) 99750-3529

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